Já paraste para observar a beleza que existe no simples ato de viver o momento presente? Neste post, com base numa reflexão partilhada num livro de Osho, adiciono algumas relexões próprias com o intuito de juntos estudarmos brevemente a poderosa essência da inocência e como ela pode transformar a nossa perceção da vida.
Viver o momento é inocência, viver sem o passado é inocência, viver sem conclusões é inocência, funcionar a partir do estado de não saber é inocência. E, no momento em que tu funcionas a partir desse imenso silêncio que não é sobrecarregado por qualquer passado, dentro dessa imensa quietude que nada sabe, a experiência que acontece é a beleza 〰️é aquela sensação inexplicável de deslumbramento, que facilmente acontece quando somos crianças e que também diversas vezes observamos nos nossos filhos... mas porque não observamos também em nós?!
Quando tu sentires a beleza – no Sol a nascer, nas estrelas, nas flores ou no rosto de um homem ou de uma mulher – sempre que sentires a beleza, observa. E uma coisa será sempre descoberta: tu funcionaste sem a mente; funcionaste sem tirar nenhuma conclusão; simplesmente funcionaste espontaneamente. O momento capturou-te, e o momento capturou-te tão profundamente que foste arrancado do passado. E quando és arrancado do passado, és automaticamente arrancado do futuro, porque o passado e o futuro são dois lados da mesma moeda; não estão separados, e também não são separáveis 〰️e as maiores experiências de beleza verificam-se nas coisas simples, nos processos simples, na vivência e no divino da natureza.
Podes deixar cair uma moeda: às vezes dá cara, às vezes dá coroa, mas a outra parte está sempre ali, escondida. O passado e o futuro são dois lados da mesma moeda. O nome da moeda é mente. Quando a moeda inteira cai, essa queda é a inocência. Então não sabes quem és, então não sabes o que é: não há conhecimento. Mas és, a existência é... e isto é o encontro dessas duas essências – a tua pequena essência encontrando-se com a infinita essência da existência 〰️ Esse encontro, essa fusão, é a experiência da beleza, é a experiência "divina".
Num mundo de maior compreensão, o conhecimento ainda te será proporcionado, mas também serás ensinado a continuar a proteger a tua capacidade espiritual de te surpreender, de te maravilhar, de permanecer inocente. 〰️É isto que a mente moderna mais faz: rotula, define conceitos e limita!〰️
A vivência da inocência revela a verdadeira essência da existência, onde não há distinção entre quem somos e o que é. É um encontro íntimo entre a nossa pequena essência individual e a vastidão da existência universal 〰️da mãe natureza, da existência em Deus, em Buda ou em toda e qualquer energia sagrada.
〰️Inspirado em: Inocência, Conhecimento e Deslumbramento - Osho
〰️by Delta Ferreira (reflexões adicionais após o símbolo 〰️)
SOBRE O LIVRO
Este livro explora a importância de reconectar-se e ouvir a sua "criança interior" como forma de resgatar a simplicidade e a pureza da infância em sua vida. Ao longo das páginas, OSHO, um dos mais proeminentes mestres espirituais do século XX, responde a algumas questões profundas e intemporais:
- Como é que perdi aquela sensação de admiração que tinha quando era criança?
- Qual é a distinção entre simplesmente ver e realmente observar?
- Pode elucidar-me sobre a diferença entre inocência e estupidez?
Estas reflexões e ensinamentos oferecem uma nova perspectiva sobre a vida e convidam o leitor a explorar a sua própria jornada espiritual com um olhar fresco e renovado.
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Viver o momento é inocência, viver sem o passado é inocência, viver sem conclusões é inocência, funcionar a partir do estado de não saber é inocência. E, no momento em que tu funcionas a partir desse imenso silêncio que não é sobrecarregado por qualquer passado, dentro dessa imensa quietude que nada sabe, a experiência que acontece é a beleza 〰️é aquela sensação inexplicável de deslumbramento, que facilmente acontece quando somos crianças e que também diversas vezes observamos nos nossos filhos... mas porque não observamos também em nós?!
Quando tu sentires a beleza – no Sol a nascer, nas estrelas, nas flores ou no rosto de um homem ou de uma mulher – sempre que sentires a beleza, observa. E uma coisa será sempre descoberta: tu funcionaste sem a mente; funcionaste sem tirar nenhuma conclusão; simplesmente funcionaste espontaneamente. O momento capturou-te, e o momento capturou-te tão profundamente que foste arrancado do passado. E quando és arrancado do passado, és automaticamente arrancado do futuro, porque o passado e o futuro são dois lados da mesma moeda; não estão separados, e também não são separáveis 〰️e as maiores experiências de beleza verificam-se nas coisas simples, nos processos simples, na vivência e no divino da natureza.
Podes deixar cair uma moeda: às vezes dá cara, às vezes dá coroa, mas a outra parte está sempre ali, escondida. O passado e o futuro são dois lados da mesma moeda. O nome da moeda é mente. Quando a moeda inteira cai, essa queda é a inocência. Então não sabes quem és, então não sabes o que é: não há conhecimento. Mas és, a existência é... e isto é o encontro dessas duas essências – a tua pequena essência encontrando-se com a infinita essência da existência 〰️ Esse encontro, essa fusão, é a experiência da beleza, é a experiência "divina".
Num mundo de maior compreensão, o conhecimento ainda te será proporcionado, mas também serás ensinado a continuar a proteger a tua capacidade espiritual de te surpreender, de te maravilhar, de permanecer inocente. 〰️É isto que a mente moderna mais faz: rotula, define conceitos e limita!〰️
A vivência da inocência revela a verdadeira essência da existência, onde não há distinção entre quem somos e o que é. É um encontro íntimo entre a nossa pequena essência individual e a vastidão da existência universal 〰️da mãe natureza, da existência em Deus, em Buda ou em toda e qualquer energia sagrada.
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SOBRE O LIVRO
Este livro explora a importância de reconectar-se e ouvir a sua "criança interior" como forma de resgatar a simplicidade e a pureza da infância em sua vida. Ao longo das páginas, OSHO, um dos mais proeminentes mestres espirituais do século XX, responde a algumas questões profundas e intemporais:
- Como é que perdi aquela sensação de admiração que tinha quando era criança?
- Qual é a distinção entre simplesmente ver e realmente observar?
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