A alimentação desempenha um papel fundamental na vida das mães que amamentam, pois é através dela que os bebés recebem os nutrientes essenciais para o seu desenvolvimento. A alimentação macrobiótica, com base na filosofia oriental, tem ganhado popularidade como uma opção saudável e equilibrada para as mães que estão a amamentar. Neste artigo, exploro os benefícios da alimentação macrobiótica na amamentação, os alimentos recomendados e os mitos e verdades sobre esta dieta.
Benefícios da Alimentação Macrobiótica na Amamentação
A dieta macrobiótica é rica em nutrientes essenciais, fornecendo uma ampla variedade de vitaminas e minerais tanto para a mãe quanto para o bebé. Isso garante que ambos recebam os elementos necessários para manter o seu sistema imunitário forte durante o período de amamentação.
A amamentação é crucial para o desenvolvimento do sistema imunitário do bebé. A alimentação macrobiótica, que evita alimentos processados e prioriza ingredientes naturais, contribui para fortalecer a imunidade do recém-nascido.
Os alimentos macrobióticos são de fácil digestão, o que pode ajudar a reduzir as cólicas e os desconfortos abdominais no bebé, promovendo um ambiente mais tranquilo e saudável.
Alimentos Recomendados na Dieta Macrobiótica para Mulheres que Amamentam
Grãos Integrais:Os grãos integrais, como arroz integral, a quinoa e o trigo sarraceno, são a base da alimentação macrobiótica. Eles fornecem energia duradoura e são ricos em fibras e nutrientes essenciais.
Os legumes e vegetais orgânicos são fontes importantes de vitaminas e minerais. Eles devem ser consumidos em diferentes cores e variedades, mas sempre respeitando a sazonalidade e o conceito yin yang dos alimentos (é importante também analisar sintomas), de forma a garantir uma ampla gama de nutrientes para a mãe e o bebé.
As proteínas são essenciais para o crescimento e desenvolvimento do bebé. Na dieta macrobiótica, as fontes de proteína incluem tofu, tempeh e feijões, que são alternativas mais saudáveis em relação às proteínas de origem animal.
Alimentos Fermentados:
Alimentos fermentados, como missô e kimchi, são frequentemente consumidos na dieta macrobiótica. Eles são ricos em probióticos benéficos para a saúde intestinal da mãe e do bebé.
Chás e infusões de ervas são comuns na dieta macrobiótica. Alguns tipos, como o chá de camomila, quando consumidos pela mãe, podem ajudar a acalmar o bebé e a promover uma melhor qualidade de sono.
Alimentos a Evitar Durante a Amamentação Macrobiótica
Embora a alimentação macrobiótica seja geralmente segura e saudável, existem alguns alimentos que devem ser evitados durante a amamentação, como alimentos altamente processados, açúcar refinado e cafeína, pois podem afetar a qualidade do leite materno.Dicas para uma Transição Gradual para a Alimentação Macrobiótica
Idealmente, a alimentação macrobiótica deve ser iniciada antes da gravidez. No entanto, para as mães que desejam adotar a dieta macrobiótica durante a amamentação, é importante fazer a transição de forma gradual, introduzindo novos alimentos aos poucos e observando a resposta do bebé.Introduz Alimentos Gradualmente: Começa por adicionar alimentos macrobióticos à tua dieta e menu de refeições atual em pequenas quantidades. Por exemplo, troca uma refeição por semana por uma opção macrobiótica, como arroz integral com legumes frescos.
Aumenta o Consumo de Cereais Integrais: Os cereais integrais são a base da alimentação macrobiótica. Aumenta gradualmente a ingestão de arroz integral, quinoa, cevada e outros cereais integrais.
Inclui Legumes Frescos: Adiciona mais legumes frescos e sazonais às tuas refeições. Eles fornecem uma variedade de nutrientes essenciais e são fundamentais na dieta macrobiótica.
Evita Alimentos Processados: Reduz gradualmente o consumo de alimentos processados, como fast food, alimentos congelados e produtos industrializados.
Opta por Fontes de Proteína Saudáveis: Inclui peixe, leguminosas, tofu e tempeh à tua dieta para garantir uma ingestão adequada de proteínas.
Explora Novas Receitas: Pesquisa e experimenta novas receitas macrobióticas. Isso tornará a transição mais interessante e saborosa. Encontras aqui no blog muitas receitas, inspira-te!
Substitui o Açúcar por Alternativas Naturais: Reduz o consumo de açúcar refinado e substitui-o por alternativas naturais, como uvas passas, tâmaras ou até açúcar de coco (agave, mel eu também utilizo, principalmente em receitas de bolos e sobremesas)
Bebe Chás e Infusões: Inclui chás e infusões de ervas naturais, como chá de gengibre, camomila e erva-cidreira, para complementar a tua dieta e promover a saúde. Se estiveres grávida ou a amamentar, não consumas chás com cafeína ou de ervas naturais sem acompanhamento profissional.
Mantém-te Hidratada: Bebe água ao longo do dia para ajudar na digestão e eliminação de toxinas. A quantidade que necessitas pode variar, dependendo do clima, esforço físico e emocional - não devendo ultrapassar 4 idas ao WC urinar (em caso de grávidas, poderão ocorrer mais).
Observa Como te Sentes: Presta atenção ao teu corpo durante a transição (se ainda não o fazes). Nota como te sentes após comer diferentes alimentos e ajusta a dieta conforme necessário, conhecendo e respeitando a base yin e yang dos alimentos.
Procura Orientação Profissional: Se possível, consulta um nutricionista ou especialista em alimentação macrobiótica para obteres orientações personalizadas.
Mitos e Verdades sobre a Alimentação Macrobiótica na Amamentação
Um dos mitos associados à alimentação macrobiótica é que ela envolve uma restrição alimentar excessiva. No entanto, quando seguida adequadamente, esta dieta pode ser diversificada e fornecer todos os nutrientes essenciais para a mãe e o bebé.
Algumas pessoas acreditam erroneamente que a alimentação macrobiótica pode levar a uma redução na produção do leite materno. No entanto, desde que a mãe consuma as calorias adequadas e nutrientes essenciais, esta dieta não prejudicará a produção de leite.
Outro mito é que a dieta macrobiótica pode não ser nutricionalmente adequada para a amamentação. Na realidade, esta dieta pode fornecer uma ampla variedade de nutrientes importantes, desde que seja bem planejada e equilibrada, respeitando as necessidades do nosso corpo e "ouvindo" o nosso organismo.
A alimentação macrobiótica pode ajudar a mãe a alcançar uma perda de peso saudável após o parto. No entanto, é essencial lembrar que a prioridade durante a amamentação é a nutrição tanto da mãe quanto do bebé e não a perda de peso rápida.
Para entenderes melhor os efeitos da alimentação macrobiótica na amamentação, é válido ouvires depoimentos de mães que a adotaram. Algumas mães relatam uma melhora significativa na sua saúde geral, maior vitalidade e bebés mais tranquilos e satisfeitos. Eu incluo-me nesta estatística!
No entanto, antes de fazeres qualquer mudança significativa na dieta durante a amamentação, é importante consultares um nutricionista especializado em alimentação durante a amamentação.
FAQs (Perguntas Frequentes)
A alimentação macrobiótica é adequada para todas as mães que amamentam?A alimentação macrobiótica pode ser uma escolha saudável para muitas mães que amamentam, mas cada pessoa é única. Realizar análises laboratoriais e consultar um nutricionista especialista em alimentação materna, é fundamental para garantir que esta dieta seja adequada às necessidades individuais.
Alimentos presentes na dieta macrobiótica, como grãos integrais e vegetais, podem fornecer nutrientes que estimulam a produção do leite materno. Algumas mães podem experimentar uma melhora significativa na produção de leite ao adotar uma alimentação macrobiótica, enquanto outras podem precisar de ajustes adicionais ou acompanhamento médico.
Sim, é possível seguir a dieta macrobiótica mesmo amamentando exclusivamente. Desde que a mãe consuma calorias e nutrientes suficientes, a dieta pode ser segura e saudável para o bebé.
A alimentação macrobiótica pode fornecer uma ampla variedade de nutrientes, incluindo hidratos de carbono, proteínas, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais essenciais.
Alguns relatos de mães indicam que a alimentação macrobiótica pode contribuir para reduzir cólicas e desconfortos no bebé, mas cada criança é diferente, e são necessários mais estudos para confirmar este efeito.
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