Num tempo em que a ansiedade, a solidão e a depressão afetam cada vez mais crianças e jovens, Augusto Cury volta a surpreender com uma proposta que une psicologia, educação e humanismo. O seu novo livro, Inteligência Socioemocional, é mais do que uma leitura inspiradora... é um verdadeiro guia prático para quem deseja transformar o modo como educamos e cuidamos da mente das novas gerações.
 

Um novo olhar sobre a educação emocional

Augusto Cury, reconhecido psicoterapeuta e autor de bestsellers como Pais Brilhantes, Professores Fascinantes e As Poderosas Ferramentas da Gestão Emocional, apresenta neste novo livro um método pedagógico inovador. O objetivo? Dotar educadores, pais e jovens de ferramentas práticas para enfrentar os desafios emocionais de um mundo em constante aceleração.

Num contexto em que o excesso de estímulos, a pressão social e o isolamento digital se tornaram realidades quotidianas, Cury propõe uma mudança profunda: ensinar a pensar, a sentir e a viver com consciência emocional.

Segundo o autor, “educar é formar mentes brilhantes, e não apenas transmitir informação”. Essa visão dá origem a um modelo de ensino que valoriza tanto o conhecimento académico como o equilíbrio emocional, uma pedagogia que vê o ser humano de forma integral.

As bases da inteligência socioemocional segundo Augusto Cury

No livro, Augusto Cury apresenta cinco pilares fundamentais da inteligência socioemocional:
Ser autor da própria história... assumir a responsabilidade pela própria vida, reconhecendo que cada escolha, pensamento e atitude molda o caminho que seguimos.

Gerir os pensamentos: aprender a identificar e transformar padrões mentais negativos, evitando que o medo, a ansiedade ou a culpa se tornem dominantes.

Proteger as emoções: desenvolver autocompaixão e resiliência, fortalecendo a mente contra críticas destrutivas e pressões externas.

Compreender os papéis da memória:
perceber como as experiências passadas influenciam as emoções presentes, permitindo reescrever narrativas internas com mais consciência.

Formar mentes brilhantes: estimular a criatividade, o pensamento crítico e a empatia como competências essenciais para o século XXI.

Estes princípios, quando aplicados em contexto escolar, têm o potencial de transformar salas de aula em espaços de autoconhecimento e de crescimento emocional, onde o erro é visto como parte do processo e o diálogo é valorizado acima da competição.

Um método pedagógico para um novo tempo

O método proposto por Augusto Cury não se limita ao campo da psicologia; é uma nova visão de pedagogia emocional.
Ele convida os professores a tornarem-se “educadores da emoção”, capazes de orientar os alunos não apenas no desenvolvimento intelectual, mas também na gestão das suas emoções e relacionamentos.

Ao mesmo tempo, o livro é um apoio essencial para pais, que muitas vezes se sentem perdidos diante dos desafios emocionais dos filhos. Cury oferece técnicas simples, como diálogos conscientes, práticas de reflexão e exercícios mentais de desaceleração, que ajudam a criar um ambiente familiar mais empático e equilibrado.

Um convite à mudança interior

O que torna Inteligência Socioemocional tão relevante é o seu tom prático e profundamente humano. Cury fala de forma acessível, mas sem simplificar o essencial: a educação emocional começa dentro de cada um de nós.

Antes de ensinar uma criança a lidar com a frustração ou a ansiedade, o adulto precisa aprender a reconhecer e a gerir as suas próprias emoções. O livro é, por isso, um espelho e um manual de transformação pessoal, que desafia pais e educadores a serem exemplo de calma, empatia e presença.

Um autor que inspira gerações

Com mais de 40 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo e obras traduzidas em dezenas de idiomas, Augusto Cury consolidou-se como uma das vozes mais influentes da psicologia contemporânea. A sua missão é clara: promover a saúde mental desde a infância e humanizar a educação.

Em Inteligência Socioemocional, ele dá mais um passo nessa jornada, propondo um novo modelo de ensino centrado no equilíbrio emocional, na empatia e na criatividade, competências que, segundo o autor, serão as mais valiosas nas próximas décadas.


Mais do que um livro sobre psicologia, Inteligência Socioemocional é um manifesto por uma nova forma de educar e de viver.
Um convite para desacelerar, compreender o funcionamento da mente e formar uma geração mais consciente, resiliente e feliz.

Se és educador, pai, mãe ou simplesmente alguém que deseja compreender melhor as emoções humanas, este livro é uma leitura indispensável e talvez o ponto de partida para uma verdadeira revolução interior.

SOBRE O AUTOR

Augusto Cury
O renomado doutor Augusto Cury é um dos grandes nomes da psiquiatria e da psicoterapia contemporânea. Escritor de enorme sucesso e cientista dedicado, ele revolucionou a compreensão do funcionamento da mente ao criar o conceito de inteligência multifocal: uma abordagem inovadora que desvenda os mecanismos da construção do pensamento e da dinâmica emocional.

Pesquisador incansável na área da qualidade de vida e do desenvolvimento da inteligência, Cury mergulha profundamente na essência das emoções humanas, analisando como elas se formam e influenciam nosso dia a dia. Seus livros, verdadeiros best-sellers, conquistaram leitores nos quatro cantos do mundo, mantendo-se entre os mais vendidos em todos os países onde são publicados. No Brasil, ele se destaca como o autor mais lido dos últimos anos, acumulando a impressionante marca de mais de 30 milhões de exemplares vendidos globalmente.

À frente do Instituto Academia de Inteligência, Cury dedica-se à formação de profissionais de diversas áreas (de executivos a educadores, de médicos a psicólogos e advogados) bem como de qualquer pessoa interessada em expandir seus horizontes, fortalecer sua inteligência emocional e aprimorar sua qualidade de vida.

Além disso, sua influência ultrapassa fronteiras: ele é patrono da Universidade da Criança em Portugal, detentor do título de Doutor Honoris Causa pela universidade Unifil e membro de honra da Academia de Génios do Instituto da Inteligência, no Porto.

Para entrar em contato, basta enviar um e-mail para instituto.academia@uol.com.br.

Inteligência Socioemocional
de Augusto Cury
ISBN: 9789896878078
Edição/reimpressão: 11-2025
Editor: Pergaminho
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 235 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 176
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Ciências Sociais e Humanas > Psicologia

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Há histórias que atravessam séculos e continuam a sussurrar verdades intemporais. O mito de Ísis e Osíris, nascido no coração do antigo Egipto, é um desses relatos que se mantém vivo não apenas como lenda, mas como símbolo profundo do caminho humano de perda, renascimento e transformação interior.

Segundo a tradição, Osíris era um rei justo e benevolente, associado à fertilidade, à ordem e à vida que floresce. O seu irmão, Seth, movido pela inveja e pelo desejo de poder, conspirou contra ele. Num gesto de violência e traição, matou-o e espalhou os fragmentos do seu corpo pelo Egipto. Ísis, a deusa da magia, do amor e da maternidade, não se resignou ao vazio da perda. Com paciência, coragem e devoção, percorreu a terra em busca dos pedaços do seu amado, reunindo-os com cuidado e restaurando-o através dos seus rituais e encantamentos.

Este ciclo de morte, fragmentação, recolha e ressurreição não é apenas um episódio mítico. É uma metáfora para as fases da nossa própria vida interior. Quantas vezes já sentiste que uma parte de ti foi destruída ou desfeita em pedaços por uma perda, uma mudança inesperada ou uma dor profunda? Nessas alturas, tal como Ísis, és chamado a reunir os fragmentos da tua própria alma, a olhar para cada pedaço partido com compaixão e a reintegrá-lo numa versão mais forte, mais inteira e mais consciente de ti.

O mito lembra-nos que a vida não é linear. Existe um ciclo constante de morte e renascimento: relações que terminam, fases que se esgotam, versões de nós que já não nos servem. Cada “morte” interior é, na verdade, a preparação para um novo florescer. Assim como Osíris renasceu não para voltar ao trono, mas para se tornar o deus do além e guia das almas, também nós não regressamos iguais depois de atravessar uma crise... emergimos transformados, com outro propósito e outra visão.

Ísis, com a sua dedicação, ensina-nos a importância da cura. Recolher os pedaços exige paciência, entrega e uma profunda conexão com a nossa própria essência. O trabalho de reconstrução não é imediato, mas é precisamente nesse processo que a verdadeira magia acontece.

Talvez este mito te convide a olhar para a tua própria vida de outra forma. Em vez de temer as perdas e os finais, podes começar a vê-los como portais de iniciação. A morte simbólica é o momento em que soltas o que já não te serve, permitindo que uma nova forma de ser surja. A ressurreição é o renascer em autenticidade, mais próximo da tua essência e daquilo que realmente vieste viver.

Ao longo da história, os Mistérios de Ísis e Osíris foram celebrados em rituais de iniciação espiritual, onde os participantes atravessavam simbolicamente a experiência da morte e do renascimento. Hoje, podes resgatar esse ensinamento de maneira mais íntima e pessoal: através da meditação, da escrita, da arte, ou simplesmente dando-te espaço para escutar o que dentro de ti pede transformação.

O mito recorda-te que nada do que é perdido desaparece para sempre. Há sempre uma nova vida que nasce das cinzas, um sentido mais profundo que emerge da dor, uma força que desperta quando tudo parece ruir. Ísis e Osíris vivem em ti como arquétipos: a parte de ti que sofre a fragmentação e a parte que, com amor e coragem, reconstrói e renasce.

Talvez, no fundo, o maior mistério não esteja no mito em si, mas na tua capacidade de o viver dentro da tua própria jornada: morrer para o velho, renascer para o novo... e perceber que em cada ciclo, estás a aproximar-te cada vez mais da tua verdadeira essência.

Como viver os Mistérios de Ísis e Osíris no teu quotidiano

Não precisas de um templo no Nilo para mergulhar nos mistérios de Ísis e Osíris. Podes trazer esta sabedoria antiga para a tua vida com gestos simples, que funcionam como rituais de reconexão e transformação interior. Aqui ficam algumas práticas:

1. Meditação da reconstrução
Encontra um espaço tranquilo, fecha os olhos e imagina que recolhes os “fragmentos” de ti que ficaram dispersos em situações de dor, frustração ou perda. Visualiza-te a juntar esses pedaços com carinho, como Ísis fazia com Osíris. No final, vê-te renascido, mais inteiro e mais forte.

2. Escrita simbólica
Numa folha, escreve o que sentes que precisa “morrer” na tua vida: padrões, crenças, relações ou hábitos que já não te servem. Depois, rasga ou queima esse papel em segurança, agradecendo o que foi e abrindo espaço para o que virá. De seguida, escreve o que desejas ver “renascer” em ti.

3. Água como elemento de purificação
No antigo Egipto, o Nilo era símbolo de fertilidade e renovação. Podes recriar isso ao tomar um banho consciente: enquanto a água te envolve, imagina que ela leva embora os pesos antigos. Sai da água como se estivesses a renascer para uma nova etapa.

4. Amuleto da transformação
Escolhe um objeto pequeno (uma pedra, uma joia, um cristal) e consagra-o como símbolo da tua transformação. Sempre que o segurares, lembra-te de que és capaz de atravessar as tuas próprias “noites escuras” e renascer mais forte.

5. Invocação de Ísis
Antes de dormir ou num momento de recolhimento, podes repetir em voz baixa ou mentalmente:
"Que a luz de Ísis me guie na reconstrução, que o poder da vida me renasça em verdade."
Não importa a forma exata das palavras, o essencial é a intenção.

O mito de Ísis e Osíris ensina-nos que a verdadeira magia acontece quando não fugimos da dor, mas escolhemos transformá-la em força. Cada prática que integrares no teu dia a dia pode ser uma forma de honrar este ciclo eterno de morte e renascimento, ajudando-te a caminhar mais consciente e alinhado com quem és de verdade.



Vivemos tempos em que o medo se tornou um companheiro silencioso. Medo de falhar, de não ser suficiente, de não conseguir acompanhar o ritmo das exigências diárias. Medo de mostrar vulnerabilidade num mundo que tanto valoriza a perfeição. E é precisamente nesse lugar, onde o medo e a coragem se encontram, que Donna Ashworth nos acolhe no seu novo livro, Coragem para Sentir.

Nesta poderosa coleção de poesia e sabedoria, a autora, conhecida pela sua escrita profundamente humana e inspiradora, convida-te a parar, respirar e reencontrar-te com a tua própria força interior. Cada poema é um lembrete de que a coragem não é ausência de medo, mas sim a capacidade de continuar mesmo quando o medo te sussurra ao ouvido que é mais seguro desistir.

Donna Ashworth escreve com a voz de quem conhece as dores e os silêncios da alma. As suas palavras tocam de forma direta e honesta, lembrando-te de que não estás sozinho nos dias em que tudo parece demasiado. O livro é, acima de tudo, um abraço literário... um refúgio onde podes repousar as tuas inquietações e reencontrar a fé na vida.

Em Coragem para Sentir, a autora desafia-te a olhar para dentro, a reconhecer as tuas fragilidades e a transformá-las em fonte de poder. Mostra-te que, por trás da ansiedade e da insegurança, existe uma força bruta e amorosa que te conduz de volta à autenticidade. Donna fala sobre os dias em que perdemos o rumo, mas também sobre aqueles pequenos gestos de coragem... levantar da cama, dizer “não”, pedir ajuda, mostrar gratidão... que muitas vezes, passam despercebidos, mas são profundamente transformadores.

O medo, lembra-nos a autora, é uma emoção inevitável. Todos o sentimos. Mas se não o enfrentarmos, acabamos por viver em modo de sobrevivência, esquecendo o que significa realmente viver. E é nesse ponto que o livro se torna um verdadeiro guia emocional: através das suas palavras, Donna ensina-te a silenciar as vozes da dúvida, a confiar mais no fluxo da vida e a abrir espaço para que as coisas boas te encontrem.

Com a delicadeza que a caracteriza, Donna Ashworth devolve-nos a esperança num tempo em que ela parece escassa. As suas palavras têm o poder de iluminar a escuridão dos dias difíceis, de despertar o amor-próprio e de lembrar-te que o mundo precisa exatamente de ti... com as tuas imperfeições, com as tuas emoções, com o teu coração aberto.

Coragem para Sentir é mais do que um livro de poesia. É um convite à reconciliação contigo mesmo. Um lembrete de que mesmo quando a vida parece desabar, há sempre um fio invisível que te liga à tua essência. E se tiveres a coragem de sentir (verdadeiramente sentir), encontrarás nesse lugar interior a força que precisas para continuar.

Donna Ashworth prova, mais uma vez, que a vulnerabilidade é o maior ato de coragem. E que viver com o coração aberto, apesar de tudo, é o caminho mais bonito que podemos escolher.

Coragem para Sentir
de Donna Ashworth
ISBN: 9789896879815
Edição/reimpressão: 11-2025
Editor: Pergaminho
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 235 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Desenvolvimento Pessoal e Espiritual > Autoajuda

SOBRE A AUTORA
Donna Ashworth
É uma poeta e autora escocesa, nascida perto de Stirling, conhecida pelos seus textos inspiradores sobre coragem, amor-próprio e autenticidade. Antes de se dedicar à escrita, trabalhou em diversas áreas, incluindo jornalismo e entretenimento, mas foi durante o confinamento de 2020 que começou a partilhar os seus poemas nas redes sociais... rapidamente se tornando uma das vozes poéticas mais lidas do Reino Unido.

A sua escrita simples, honesta e profundamente emocional fala diretamente à alma, abordando temas como a vulnerabilidade, a ansiedade e a força interior. Autora de bestsellers como To the Women, Wild Hope e Coragem para Sentir, Donna usa a poesia como ferramenta de cura e conexão humana.

Atualmente, vive nas colinas da Escócia com o marido e os dois filhos, e continua a inspirar milhões de leitores em todo o mundo a viverem com mais presença, empatia e coragem.


Alguma vez tiveste aquela sensação de que tudo na tua vida se encaixa num momento perfeito? Que alguém aparece exatamente quando precisas, ou que uma ideia surge na tua mente sem aviso, mas com uma clareza quase mágica? Esse fenómeno tem um nome: sincronicidade. Carl Gustav Jung chamou-lhe “coincidência significativa”, mas não se trata apenas de coincidências… é a vida a mostrar-te que há um fio invisível que liga cada acontecimento.

Imagina: estás a pensar numa pessoa que não vês há anos e, no mesmo dia, recebes uma mensagem dela. Ou estás a refletir sobre um problema e, de repente, alguém te dá a solução sem saber que precisavas dela. Estes momentos são convites para parar, observar e perceber os sinais do universo. É como se a vida estivesse a sussurrar-te: “Confia, estás no caminho certo.”

A ciência que não nega a magia

Podemos chamar-lhe magia, ou podemos olhar pela lente da ciência. Estudos em física quântica mostram que tudo no universo está interligado, que há padrões e campos de energia que influenciam uns aos outros. A neurociência revela que a nossa atenção é poderosa: quanto mais focados estamos no presente, mais aptos nos tornamos a reconhecer padrões e oportunidades invisíveis.

Em outras palavras, o universo não conspira contra ti; ele conspira contigo... mas só quando estás presente e atento.

O fluxo: quando a vida se sente leve

Existe um estado que todos podemos experienciar: o fluxo. Csikszentmihalyi descreveu-o como aquele instante em que nos esquecemos do tempo, totalmente absorvidos no que fazemos. É aqui que muitas sincronicidades aparecem.

Pensa numa manhã em que tudo correu sem esforço: o trânsito parecia fluir, as ideias surgiram naturalmente, e as pessoas pareciam estar exatamente onde deveriam. Este é o fluxo... é quando deixamos de lutar contra a corrente da vida e nos movemos com ela, percebendo sinais que normalmente ignoraríamos.

Como viver a sincronicidade no dia a dia

Não é preciso esperar por momentos extraordinários. A sincronicidade está nos detalhes:
- Repara nos sinais: Uma conversa que surge na hora certa, uma música que te toca profundamente, uma frase num livro que te faz acordar para algo.
- Regista coincidências significativas: Mantém um diário. Com o tempo, vais notar padrões e perceber que não estás sozinho neste caminho.
- Medita e observa: A mente tranquila é o solo fértil onde os sinais crescem.
- Segue a intuição: Pequenas decisões guiadas pelo sentir muitas vezes abrem portas que a razão nunca teria encontrado.
 
História para inspirar
Uma mulher sentia-se perdida na sua carreira. Todos os dias caminhava pelo mesmo parque, a pensar no que fazer. Um dia, encontrou um antigo colega, alguém que não via há anos, e esta pessoa ofereceu-lhe uma oportunidade que mudaria a sua vida. Para ela, não foi sorte... foi o universo a alinhar pessoas, lugares e ideias, porque ela estava presente, aberta e disposta a ver os sinais.


Viver em sincronicidade é aprender a dançar com a vida, a ouvir os sinais, a agir com intuição e a confiar que cada passo tem um propósito. É perceber que o mundo não é feito de caos, mas de padrões invisíveis e oportunidades cuidadosamente entrelaçadas.

Permite-te viver com atenção, presença e abertura. Aprende a reconhecer o fluxo e a confiar nos sinais. Quando o fizeres, vais perceber que o universo não só conspira a teu favor, como te guia para uma vida mais harmoniosa, plena e cheia de significado.



Há algo dentro de ti que procura sentido. Talvez não seja uma busca consciente, mas uma sensação subtil de que a vida pode ser mais do que simplesmente passar os dias. Esse algo é o teu propósito... a força que te conecta à tua essência e que te impulsiona a viver com intenção e significado.

Mas o propósito não existe isolado. Ele manifesta-se plenamente quando se alia ao serviço, quando a tua realização pessoal se torna um contributo para o mundo à tua volta. É nesse ponto que o crescimento interior encontra a sua expressão externa, transformando a vida própria e a vida dos outros.

O que é o propósito?

O propósito é a tua bússola interna. É aquilo que te faz sentir vivo, aquilo que desperta a tua paixão e dá sentido às tuas escolhas. É único, e não segue fórmulas pré-estabelecidas: o que move uma pessoa pode não mover outra.

Quando vives alinhado com o teu propósito, cada ação ganha significado. Não importa se se trata de pequenos gestos ou grandes decisões; tudo se torna uma expressão do que és de verdade.

O papel do serviço

O serviço é o outro lado da mesma moeda. Enquanto o propósito olha para dentro, o serviço olha para fora. É a ponte entre a tua realização pessoal e a contribuição para o mundo. Quando aplicas os teus talentos, tempo e energia em algo que beneficia outros, seja de forma direta ou subtil, crias um ciclo de impacto positivo.

O serviço não precisa de ser grandioso para ser transformador. Pode ser:
- Ajudar alguém com um gesto simples de bondade.
- Partilhar conhecimento ou experiência que facilite a vida de outros.
- Criar algo que inspire, eduque ou cure.
- Contribuir para causas que ressoam com os teus valores mais profundos.

É nesse equilíbrio, entre a descoberta do que te realiza e a entrega consciente ao outro, que se encontra a verdadeira harmonia.

Como alinhar propósito e serviço no dia a dia

Autoexploraçãodedica tempo a perceber o que te move, o que te faz sentir pleno e verdadeiramente tu. Questiona: “O que faria mesmo que não recebesse nada em troca?”
Conexão com o outro – observa como as tuas ações impactam os outros. Pequenos gestos conscientes podem gerar ondas de transformação.
Ajustes contínuos – o propósito e o serviço não são estáticos. Permite-te evoluir, mudar de direção e adaptar a tua contribuição ao mundo conforme cresceste.
Prática diária – integra pequenos atos de serviço no teu dia. Um sorriso, uma palavra de encorajamento, a escuta atenta: tudo é expressão do teu propósito.

O impacto de viver assim

Quando propósito e serviço se encontram, a vida ganha uma qualidade profunda. Passas a sentir-te não apenas realizado, mas também conectado a algo maior. O trabalho, os relacionamentos, os projetos e mesmo os desafios deixam de ser obstáculos ou simples tarefas: tornam-se oportunidades de crescimento e impacto.

Viver alinhado com propósito e serviço é viver de forma consciente, desperta e responsável. É perceber que a tua realização pessoal não é um fim em si mesmo, mas uma ponte que permite deixar o mundo um pouco melhor do que o encontraste.

Um convite à ação

Começa hoje. Observa os teus talentos, o que te apaixona e como podes partilhar isso com o mundo. Não é necessário um plano grandioso; basta um gesto, uma decisão consciente, um passo que crie significado.

Lembra-te: viver com propósito e serviço não é apenas transformar a tua vida... é transformar o mundo à tua volta. E essa é, talvez, a maior realização que qualquer alma pode experienciar.



O Ioga Integral é mais do que uma prática física ou espiritual... é uma filosofia de vida que convida a unir corpo, mente, emoções e espírito numa mesma direcção. Inspirado pelos ensinamentos de Sri Aurobindo e Mirra Alfassa (A Mãe), este caminho não se limita ao tapete de ioga: estende-se a cada gesto do quotidiano, à forma como te relacionas contigo e com o mundo.

Ao contrário de outras abordagens que se concentram apenas na superação pessoal, o Ioga Integral traz-te uma proposta mais ousada: transformar-te por dentro para que essa mudança ecoe no colectivo.

O que é o Ioga Integral?

Enquanto algumas linhas de ioga procuram sobretudo libertação individual, o Ioga Integral integra todas as dimensões da vida. A ideia central é simples, mas profunda: a transformação pessoal é inseparável da transformação social.

Não basta meditar ou praticar posturas; é preciso levar a consciência que despertas no silêncio para a forma como trabalhas, amas, educas, consomes e participas na sociedade.

Princípios-chave do Ioga Integral

- Unificação do ser
Em vez de separares o espiritual do material, o Ioga Integral ensina-te a unir todas as partes do teu ser. A tua mente, o teu coração, o teu corpo e a tua alma são vistos como expressões diferentes de uma mesma essência.

- Transformação consciente
O objectivo não é escapar ao mundo, mas transformá-lo a partir de dentro. Cada emoção, cada pensamento e cada acção pode ser trabalhada, refinada e elevada.

- Serviço ao colectivo
A prática não é apenas individual. O despertar interior deve traduzir-se em impacto positivo no mundo: nas tuas relações, na tua comunidade, no planeta.

Como aplicar o Ioga Integral no dia-a-dia

O desafio do Ioga Integral é viver com consciência em cada momento, e não apenas na almofada de meditação. Aqui ficam algumas formas práticas:
- No corpo: trata-o como um templo. Alimenta-te de forma equilibrada, descansa o suficiente e pratica movimento consciente. O corpo torna-se o veículo da tua transformação.
- Nas emoções: observa os teus estados interiores sem os julgares. Pergunta-te: esta emoção aproxima-me da minha verdade ou afasta-me dela? Acolher e transformar é parte do processo.
- Na mente: em vez de a deixares correr sem rumo, dá-lhe direcção. Cultiva pensamentos construtivos e abre espaço para o silêncio interior, que traz clareza.
- Na acção: cada gesto conta. Desde a forma como falas com alguém até à escolha do que compras, tudo pode ser feito em alinhamento com valores de consciência, compaixão e verdade.

Exercício prático de Ioga Integral

Experimenta este pequeno ritual diário:
- Manhã – Antes de começares o dia, dedica dois minutos a respirar fundo e a definir uma intenção. Pergunta a ti mesmo: “Como posso viver hoje de forma mais consciente?”
- Durante o dia – Quando te sentires disperso ou irritado, faz uma pausa. Inspira profundamente e lembra-te da tua intenção inicial. Essa pausa é uma prática de Ioga Integral em acção.
- À noite – Antes de dormir, faz uma breve revisão do teu dia. Reconhece os momentos em que viveste em consciência e os que podes melhorar. A gratidão e a auto-observação são sementes de transformação.

O impacto social do Ioga Integral

Quando aplicas estes princípios, não estás apenas a transformar-te. Estás a influenciar as tuas relações, a forma como educas os teus filhos, a forma como trabalhas em equipa, como contribuis para a comunidade.

Cada vez que escolhes agir com consciência, estás a abrir caminho para uma mudança colectiva. O Ioga Integral lembra-te que a espiritualidade não é fuga, mas compromisso com a vida, com os outros e com o planeta.

O Ioga Integral não é um destino, é um caminho. Um processo contínuo de alinhamento interior e acção consciente no mundo. Ao praticares este olhar integral, descobres que cada respiração, cada palavra e cada escolha têm o poder de transformar não só a tua vida, mas também a realidade colectiva.

No fundo, o convite é este: faz da tua vida a tua prática de ioga.


Muitas vezes, quando pensamos em espiritualidade, a imagem que surge é a de templos, retiros afastados da vida quotidiana ou práticas que parecem reservadas apenas a momentos especiais. Mas a verdadeira essência da espiritualidade está muito mais próxima de nós: ela manifesta-se no corpo, no coração e em cada gesto que fazemos. É isso que chamo espiritualidade encarnada... o sagrado vivido no dia a dia.

O que é a espiritualidade encarnada?

É a capacidade de reconhecer que o divino não está apenas “lá em cima” ou “fora de nós”, mas sim presente em tudo. Está na forma como respiras quando te acalmas, na maneira como cozinhas uma refeição com atenção, no abraço que ofereces a quem amas, no silêncio que acolhes antes de tomar uma decisão importante.

Encarnar a espiritualidade é trazer o invisível para o concreto, transformar a consciência em ação, viver a vida como um ritual em movimento.

O sagrado no quotidiano

O grande desafio da espiritualidade encarnada é aprender a reconhecer o sagrado nos gestos mais simples:
- Quando saboreias uma chávena de chá com presença, em vez de beber apressadamente.
- Quando caminhas devagar e reparas na luz do sol a mudar ao longo do dia.
- Quando arrumas a tua casa e percebes que, ao organizar o espaço, também organizas a tua mente.
- Quando ofereces um sorriso verdadeiro a alguém e sentes que essa troca é tão sagrada quanto uma oração.

A vida deixa de ser apenas rotina e passa a ser um lugar de contemplação, conexão e transformação.

Práticas para viver o sagrado no dia a dia

Podes começar com passos pequenos, que não exigem mais tempo, apenas mais consciência:
- Respiração consciente – antes de responderes a uma mensagem ou começares uma tarefa, respira fundo três vezes. Esse simples gesto devolve-te ao presente.
- Rituais simplesacende uma vela antes de iniciares o teu dia de trabalho ou cria uma pequena pausa de gratidão antes de cada refeição.
- Escuta do corpo percebe quando o teu corpo pede descanso, movimento ou alimento leve. Ouvir o corpo é uma forma de respeitar o divino em ti.
- Cuidado com a palavra observa a forma como falas contigo e com os outros. A tua palavra é energia criadora.
- Natureza como templo dedica alguns minutos a observar o céu, uma árvore, o mar ou simplesmente a sentir a terra debaixo dos pés.

O impacto desta forma de viver

Quando encarnas a espiritualidade, a vida ganha profundidade. O que parecia banal transforma-se em oportunidade de conexão. Passas a viver menos no “automático” e mais no aqui e agora. E esse estado não só traz paz interior, como também transforma a forma como te relacionas com os outros e com o mundo.

A espiritualidade deixa de ser um momento separado da vida para se tornar o próprio modo de viver. É nesse instante que o corpo, a mente e a alma se alinham... e a tua existência torna-se uma oração silenciosa, um gesto de presença e amor.

Um convite

Se sentes que a tua vida tem andado demasiado acelerada e fragmentada, a espiritualidade encarnada pode ser o caminho que procuras. Não precisas de mudar tudo de uma vez; basta começares por um pequeno gesto de consciência hoje.

Lembra-te: o sagrado já está aqui. Vive-o nas tuas mãos, nos teus passos, nas tuas escolhas. A espiritualidade não é um lugar distante... é a forma como encarnas a vida todos os dias.



Há momentos na vida em que tudo aquilo que conhecemos deixa de fazer sentido. As referências que sustentavam a tua identidade parecem ruir, e uma sensação profunda de vazio ou desorientação toma conta do teu ser. A psicologia transpessoal chama a estas fases crises espirituais, processos de transformação interior que podem assumir a forma de uma “noite escura da alma”, expressão tão bem retratada por místicos como São João da Cruz.

Mas afinal, o que distingue uma crise espiritual de um simples período de dificuldade psicológica?

Enquanto uma crise comum tende a estar ligada a circunstâncias externas, como a perda de um emprego ou uma rutura relacional, a crise espiritual nasce de dentro. É o resultado de um confronto com a tua essência mais profunda, quando o ego já não consegue dar respostas e o “eu mesmo” começa a emergir, pedindo espaço para se manifestar.

A travessia da noite escura

A “noite escura da alma” não é apenas sofrimento; é também um rito de passagem. Durante este processo, podes sentir-te perdido, ansioso, desconectado ou até questionar tudo o que acreditavas. Porém, este vazio é fértil. Ele prepara-te para acolher uma consciência mais ampla e autêntica. É o terreno onde antigas estruturas são dissolvidas para que novas formas de ser possam nascer.

Sinais de uma crise espiritual

- Sensação de vazio ou de perda de sentido, mesmo quando a vida externa parece estável.
- Questionamento profundo das crenças, valores ou identidade.
- Alterações emocionais intensas, que vão desde a euforia espiritual até à apatia.
- Necessidade de se retirar, de silenciar e de se reconectar consigo próprio.

O olhar da psicologia transpessoal

Ao invés de encarar estas experiências apenas como sintomas a eliminar, a psicologia transpessoal vê-as como portas de expansão. A crise não é um erro no caminho, mas sim parte do processo evolutivo. É como se estivesses a ser convidado a atravessar um portal, deixando para trás o ego limitado para abraçar uma identidade mais ampla e integrada.

Caminhos de integração

Se te encontras neste processo, alguns recursos podem ajudar-te a navegar esta travessia:
Respiração consciente e meditação: oferecem estabilidade em meio ao caos interior.
Apoio terapêutico transpessoal: ajuda a reconhecer a dimensão espiritual sem desvalorizar os aspetos psicológicos.
Conexão com a natureza: estar em ambientes naturais facilita a reconexão com o essencial.
- Aceitação e rendição: compreender que o processo tem a sua própria sabedoria, mesmo que não consigas controlá-lo.

Um convite à transformação

As noites escuras da alma são dolorosas, mas também são férteis. Representam uma oportunidade de libertação de velhas camadas que já não servem, conduzindo-te a um estado de maior clareza, autenticidade e alinhamento.

Lembra-te: a crise espiritual não é o fim, mas o início de um renascimento interior. É através da sombra que a luz se revela, e é no vazio que se encontra a plenitude.




Já reparaste como a maior parte das pessoas vive a correr, sempre com a sensação de que falta tempo? A sociedade moderna valoriza a linha reta: progresso constante, produtividade diária, crescimento sem pausa. Mas a vida nunca foi linear. A vida é circular. Tudo à tua volta respira em ciclos... desde o nascer e o pôr-do-sol, ao bater do teu coração, até às fases da lua ou às estações do ano.

Reconectar com a ciclicidade é mais do que um regresso ao “natural”. É uma escolha consciente de viver em harmonia contigo próprio e com o mundo. É aprender a reconhecer que há momentos para expandir e momentos para recolher, tempos de agir e tempos de descansar, fases de abundância e fases de silêncio.

O que significa viver em ciclicidade

A ciclicidade é a arte de viver de acordo com os ritmos da vida. Implica escutar o corpo, respeitar os teus fluxos internos e aceitar que nada é permanente. Assim como a lua não brilha sempre da mesma forma, também tu tens dias luminosos e dias de sombra.

Este olhar transforma a forma como encaras a tua rotina:
- Deixas de te culpar por não seres sempre produtivo.
- Acolhes os momentos de pausa como parte essencial do teu crescimento.
- Aprendes a fluir com a vida em vez de lutar contra ela.

Os ciclos da natureza como mestres

A natureza ensina-nos, todos os dias, que o tempo é sábio.
- As estações: Primavera convida a semear e a iniciar; Verão traz expansão e abundância; Outono pede desapego e transformação; Inverno lembra-te da importância do recolhimento e do silêncio.
- O ciclo lunar: da Lua Nova que inspira novos começos, à Lua Cheia que revela plenitude, cada fase é um espelho da tua própria energia.
- O ritmo do dia: o amanhecer traz frescura e foco; a tarde pede movimento; a noite devolve-te ao descanso.

Se te permitires observar estes ciclos, vais começar a reconhecer padrões dentro de ti.

A ciclicidade no corpo e na vida

Também o teu corpo é cíclico. As tuas hormonas, o teu sono, a tua energia, tudo obedece a ritmos internos. As mulheres vivem de forma clara o ciclo menstrual, mas os homens também têm variações energéticas ao longo dos dias e meses. Ignorar esses sinais cria cansaço, ansiedade e desequilíbrio.

- No corpo: há dias em que tens energia de fogo e outros em que precisas de repousar. A ciclicidade ensina-te a respeitar essa dança.
- Na vida: os grandes momentos também seguem ciclos... nascimento, crescimento, maturidade e transformação. Quando aceitas este movimento, deixas de temer mudanças, despedidas ou finais.

Como integrar a ciclicidade no teu dia a dia

A reconexão com os ciclos pode começar de forma simples, através de pequenas práticas:
- Diário lunar ou sazonal: regista como te sentes em diferentes fases da lua ou estações. Vais começar a perceber padrões subtis.
- Alimentação sazonal: privilegia alimentos locais e próprios de cada estação. Eles dão-te exatamente a energia que precisas nesse momento do ano.
- Rituais de transição: acende uma vela no início de cada estação, cria um espaço de reflexão a cada lua nova, agradece e liberta a cada lua cheia.
- Escuta do corpo: antes de aceitares mais compromissos, pergunta a ti mesmo se tens energia para isso. Aprende a dizer não quando o corpo pede pausa.
- Momentos de silêncio: o inverno ensina-nos a recolher. Permite-te também dias de menos estímulo, mais descanso e introspeção.

Workshops e encontros de ciclicidade

Nos encontros que tenho vindo a preparar, a proposta é mergulhar nesta sabedoria de forma prática:
- Meditações guiadas para alinhar com as fases da lua e estações.
- Exercícios corporais suaves que ajudam a escutar o ritmo interno.
- Partilhas em círculo que criam um espaço seguro de reconexão.
- Ferramentas práticas para que leves este conhecimento para o teu quotidiano.

Não se trata de impor regras, mas sim de recordar-te de uma verdade simples: tu és parte da natureza e, ao reconectares com os ciclos, reencontras equilíbrio, clareza e harmonia.

Viver em ciclicidade é viver em verdade

Abraçar a ciclicidade não é viver preso a calendários ou rituais complicados. É permitir-te sentir o que a vida te pede em cada momento. É dar-te autorização para florescer quando é tempo de florescer e recolher quando é tempo de recolher.

Ao honrar os ciclos, honras-te a ti mesmo. E, pouco a pouco, percebes que a harmonia que procuras fora já estava dentro de ti... bastava apenas escutar o compasso da vida.


Há livros que nos chamam antes mesmo de os abrirmos. Foi exatamente isso que senti quando encontrei Podes Ter Tempo para Tudo, de Patricia Ramírez. Ainda não o li... mas já sei que será o próximo da minha lista. Só o título me fez abrandar e pensar: será que eu tenho conseguido mesmo tempo para tudo… ou só ando a tentar sobreviver aos dias?!

Patricia Ramírez, psicóloga e conferencista espanhola, lança-nos um desafio que parece simples, mas é profundamente transformador: para chegares a tudo, começa por chegar a menos.

Vivemos num ritmo que não tem nada de natural. Acordamos cansados, corremos o dia inteiro e mesmo assim, deitamo-nos com a sensação de que ficou tudo por fazer. Este livro fala justamente sobre isso... sobre a urgência de parar antes que o corpo nos obrigue a fazê-lo.

A autora não te ensina a fazer mais... nem a gerir melhor o tempo, nem a encaixar mais tarefas no teu dia. Ela propõe o contrário: purificar a pressa. Eliminar do vocabulário palavras como “depressa”, “para ontem” e “urgente”. E redescobrir o prazer de viver um dia de cada vez, com calma, presença e intenção.

O método dela é simples, mas exige coragem. Coragem para dizer “não” ao excesso. Para reconhecer que o tempo não se conquista, vive-se. E que o verdadeiro luxo é conseguir estar inteiro em cada momento... e não em todos os lugares ao mesmo tempo.

Ainda não comecei a leitura, mas só pela sinopse já sinto que será um daqueles livros que não se lê com pressa. Um livro para fazer pausas, sublinhar frases, e deixar ecoar as ideias.
Assim que o terminar, vou partilhar a minha opinião no Instagram e claro, trago também o post para o blog, com as reflexões que o livro me inspirar.

Às vezes, basta uma frase para mudar a forma como olhamos para o tempo. E sinto que este livro vem mesmo no momento certo.

https://www.bertrand.pt/livro/podes-ter-tempo-para-tudo-patricia-ramirez/32202302/?a_aid=68a4613772c2b

Podes Ter Tempo para Tudo (comprar aqui)
de Patricia Ramirez
ISBN: 9789896879846
Edição/reimpressão: 10-2025
Editor: Pergaminho
Idioma: Português
Dimensões: 151 x 236 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 200
Tipo de Produto: Livro
Classificação Temática: Livros > Livros em Português > Desenvolvimento Pessoal e Espiritual > Autoajuda


SOBRE A AUTORA
Patricia Ramírez é psicóloga, escritora e uma das vozes mais influentes da Psicologia em Espanha. Com mais de 25 anos de experiência clínica, tem dedicado a sua carreira a ajudar pessoas a compreenderem-se melhor, a cuidarem da mente e a construírem vidas mais equilibradas e conscientes.

Além do trabalho em consultório, Patricia é também conferencista e formadora, conduzindo workshops sobre temas como autoestima, competências emocionais, ansiedade e mindfulness. A sua forma de comunicar é clara, próxima e prática e talvez seja esse o segredo que faz com que as suas mensagens cheguem a tanta gente.

Presença assídua em diferentes meios de comunicação, Patricia tornou-se uma referência na forma como fala de saúde mental: com humanidade, sensatez e um toque de humor que desarma preconceitos.
É autora de cerca de uma dezena de livros de Psicologia, com mais de 125 mil exemplares vendidos em Espanha, entre os quais se destacam títulos sobre motivação, equilíbrio emocional e bem-estar. Cada obra é um convite à reflexão e ao autoconhecimento, sempre com uma abordagem acessível e inspiradora.

Com "Podes Ter Tempo para Tudo", a autora Patricia Ramírez volta a lembrar-nos que cuidar do tempo é também uma forma de cuidar da alma e que desacelerar pode ser o primeiro passo para voltar a viver com plenitude.

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